Dicas valem para lugares como praias, parques aquáticos e até mesmo piscinas infantis em casa
Com as estações do ano mais quentes se aproximando, muitos pais começam a planejar viagens de férias. No entanto, ainda é baixo o número de pessoas que prestam a devida atenção com a segurança no mar, especialmente quando há presença de crianças.
Atrás apenas do sufocamento, o afogamento é a segunda maior causa de morte de crianças abaixo dos 14 anos. Isso reforça a preocupação que os pais e tutores devem ter ao passear em regiões litorâneas, ou onde há presença de piscinas, inclusive dentro de casa.
Neste post você confere algumas dicas de como aproveitar os dias quentes na companhia das crianças, de forma mais segura. Aproveite e compartilhe naquele grupo de pais da escola, condomínio ou até mesmo da sua família, para que todos saibam como agir em cada situação.
Como proteger as crianças dentro e fora da água
Quem é pai de criança sabe que nem sempre elas seguem as regras à risca, especialmente em ambientes descontraídos. Espaços abertos como parques aquáticos são mais que convidativos para que elas corram por todos os lugares, e mesmo com a presença de salva-vidas, ficar de olho é de extrema importância.
As dicas a seguir valem tanto para crianças que ainda não sabem andar quanto para os pré-adolescentes. Se você vai viajar em um grupo com várias crianças, o ideal é sempre reuni-las antes de cada passeio e reforçar as regras, especialmente em lugares diferentes.
Estimular atividades aquáticas
A natação é um esporte extremamente benéfico para qualquer idade, e no caso das crianças, pode evitar acidentes graves. Uma criança que sabe nadar tem mais consciência dos limites de distância, profundidade e velocidade da água. Desta forma, ela saberá identificar situações de risco por conta própria e ainda acionar ajuda quando necessário.
Evitar encher piscinas infantis na capacidade máxima
Quando falamos em manter crianças seguras na água, também estamos falando de piscinas caseiras. Ao colocar o seu bebê sentado em uma bacia ou piscina de plástico para tirar foto, evite alcançar o limite de água. Caso ele deslize, as chances dele aspirar água são menores. O ideal é nunca deixar crianças pequenas sozinhas em piscinas, de qualquer tamanho.
Vigiar as crianças ao redor de piscinas
Sabe aquela reunião de família no sítio do fim de semana? Evite deixar as crianças correndo ao redor de piscinas, lagos e poços. Elas têm o costume de esbarrarem entre si durante brincadeiras, o que pode ocasionar em quedas dentro da água. Além disso, as bordas ficam escorregadias, o que pode causar também acidentes em terra.
Acompanhar as crianças no banho de mar
Mesmo se a criança sabe nadar, o ideal é acompanhá-las durante o banho de mar e na piscina. Desta forma você tem um maior controle sobre a profundidade em que ela se encontra, além de identificar mudanças bruscas na maré. Caso ela escorregue em alguma pedra ou solo mais liso, você poderá agir de prontidão, evitando um possível afogamento.
Orientar sobre os possíveis riscos e como pedir ajuda
Com o passar da idade, é comum que as crianças aceitem menos a presença de adultos. Em locais como parques aquáticos e resorts, onde a vigilância profissional é regular, é possível deixá-las mais livres. O ideal é sempre orientar sobre os locais onde elas podem ou não entrar, e como pedir ajuda em caso de necessidade.
Incentivar o uso de equipamento de proteção
Boias, coletes, braçadeiras e outros equipamentos de segurança podem evitar acidentes na água. Se a criança está aprendendo a nadar, é um ótimo momento para incentivar o uso destes itens, reforçando o uso correto e a importância de manter no corpo, mesmo em locais onde a água é rasa.