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Provas e vestibulares: por que é importante saber as notas de corte?

Prestar provas diversas exige conhecer como será a avaliação, quais serão os conteúdos cobrados e a nota média para ser aprovado

Quem já prestou alguma avaliação concorrida, já teve contato com a nota de corte. Esse mecanismo é bastante utilizado na seleção de candidatos em diferentes concursos públicos, como o ingresso em universidades públicas brasileiras.

Em provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a nota de corte funciona como uma espécie de média entre as notas que você tirou entre as diferentes áreas de conhecimento abordadas na avaliação. Por isso, se você está buscando curso preparatório para residência médica, veja por que é importante saber qual é a nota de corte daquela que você deseja.

Como funciona

A nota de corte se refere à classificação dos candidatos e delimita quem é aprovado ou não. A nota de corte é o limite entre quem foi selecionado ou não, pois é a última nota (a mais baixa) das pessoas que se colocaram dentro do número de vagas disponíveis. 

Por exemplo, se há um curso com 100 vagas disponíveis, 100 candidatos serão classificados e a nota do 100º candidato é a nota de corte. Quem obteve pontuação acima da nota do último candidato está classificado e quem obteve nota abaixo está desclassificado.

Como calcular?

O cálculo da nota de corte é feito a partir de uma média de notas. Faz-se a soma de todas as notas que cada candidato teve em uma prova e divide-se pelo número total de provas feitas.

Embora esse método seja o mais comum, em concursos como vestibulares, pode haver outros fatores considerados, como a política de cotas, o curso escolhido (em uma residência, há a etapa da prova de títulos). 

Esses fatores, chamados “pesos”, podem fazer com que alguns critérios tenham mais importância do que outros. Isso ocorre porque a instituição entende que determinados cursos demandam maior domínio sobre uma área do que outras.

No edital da prova geralmente é explicado como é feito o cálculo da nota de corte e quais são os pesos de cada área. O mais comum é aguardar a publicação da nota de corte e, se for o caso, contestá-la em momento oportuno.

Como estudar

Estudar para uma prova de residência exige organização, disciplina e preparo. Muitos candidatos acreditam ser necessário ler todos os materiais preparados por cursinhos sobre os temas que aparecerão na prova. Mas é preciso selecionar o que ler, caso contrário, a quantidade excessiva de informações pode gerar frustração e sensação de competência e desmotivação.

Quem presta residência já concluiu a graduação. Ou seja, não é alguém leigo naquela área. A lição crucial é valorizar o que você já estudou e verificar o que precisa rever ou estudar com mais cuidado. Isso começa com a leitura do edital, no qual você confere os temas que podem estar na prova e se organiza para estudar aqueles com os quais não teve familiaridade ao longo da graduação ou teve mais dificuldades.

Para fazer isso, você precisa ter escolhido a área de especialidade que deseja seguir e pesquisar quais instituições oferecem residência nessa área. Cada instituição possui uma prova e um edital únicos. É recomendado buscar instituições de referência na sua área de especialidade.

Em seguida, organize um cronograma para conseguir estudar os temas que considera relevantes. Caso não consiga ler tudo o que se programou em uma semana, veja o quanto estudou e se é realmente necessário ler tudo, pois o tempo é precioso e essencial para conseguir ter contato com outros conteúdos. Valorizar os assuntos estudados e entender que não é possível estudar absolutamente tudo é fundamental para se consolidar emocionalmente para fazer a prova.

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