Você já sentiu dor no estômago que não passa com remédio? Isso acontece mais vezes do que pensamos. No Brasil, 43% das pessoas têm cólicas ou dores no estômago, afetando mais as mulheres.
A dor no estômago pode ser de leve a muito forte. Às vezes, é um sinal de problemas sérios, como gastrite ou úlcera. Também pode ser por intolerâncias ou hábitos ruins.
Se a dor no estômago não vai embora, é hora de procurar um médico. Um diagnóstico correto ajuda a encontrar o melhor tratamento. Lembre-se, cuidar da saúde digestiva melhora muito a vida.
Entendendo as causas da dor persistente no estômago
A dor no estômago que não passa pode ter várias causas. É essencial conhecer essas causas para encontrar o tratamento certo. Assim, você pode sentir menos desconforto.
Fatores físicos e anatômicos
O refluxo gastroesofágico é um problema comum. Ele faz a dor e queimação no estômago. Isso acontece quando o ácido do estômago volta para o esôfago.
Pessoas com hérnia de hiato têm mais chance de ter esse problema.
Condições clínicas subjacentes
A infecção por H. pylori causa 95% das gastrites crônicas. Essa bactéria danifica a mucosa do estômago. Isso leva à dor persistente.
Úlceras pépticas também podem vir dessa infecção. A gastroenterite viral traz dor estomacal forte, náuseas e vômitos.
Fatores comportamentais e alimentares
Alguns hábitos alimentares podem causar dor no estômago. Comer muito de alimentos gordurosos, picantes ou ácidos piora o refluxo e a gastrite.
O uso prolongado de anti-inflamatórios irrita a mucosa gástrica. Isso causa desconforto contínuo. Manter uma dieta equilibrada e evitar o abuso de medicamentos ajudam a prevenir a dor crônica.
Principais condições que causam dor no estômago que não passa com remédio
A dor no estômago que não vai embora pode ser um sinal de algo grave. Algumas doenças fazem o estômago doer muito e os remédios comuns não ajudam. Vamos ver quais são essas condições.
Gastrite crônica e H. pylori
A gastrite crônica é uma inflamação que pode durar muito tempo. A bactéria H. pylori é o principal culpado. Ela faz o estômago queimar, causar náuseas e doer muito.
Se não for tratada, a gastrite pode virar úlcera ou até câncer gástrico.
Úlcera péptica resistente
“As úlceras são feridas no estômago ou intestino. Quando não respondem bem ao tratamento, elas fazem muito dor. O uso excessivo de anti-inflamatórios e a infecção por H. pylori aumentam o risco. Em casos sérios, podem causar obstrução intestinal”, afirmou Dr. Thiago Tredicci, renomado cirurgião do aparelho digestivo em Goiânia.
Doenças inflamatórias intestinais
Doenças como a doença de Crohn e a colite ulcerativa também fazem o estômago doer muito. Elas causam inflamação e sintomas como dor, diarreia e perda de peso.
Em casos raros, podem aumentar o risco de câncer gástrico. Sintomas como febre e apendicite também podem aparecer.
Sintomas associados à dor estomacal persistente
A dor no estômago que não passa com remédio traz outros sintomas. Você pode sentir queimação na boca do estômago. Isso é muito comum.
As náuseas também são um sintoma comum. Elas fazem você querer vomitar. Os vômitos podem ser mais sérios, afetando sua alimentação e hidratação.
A distensão abdominal também é um sintoma. Isso faz seu abdômen ficar inchado e desconfortável. Mudanças no apetite também são comuns, diminuindo seu desejo de comer.
Procure sinais como fezes com sangue ou perda de peso sem motivo. A dor pode mudar de local e intensidade. Se você ver vômitos com sangue ou fezes escuras, vá ao médico logo.
Conheça que 70% dos brasileiros têm gastrite, diz a Federação Brasileira de Gastroenterologia. Essa condição pode afetar toda a mucosa do estômago ou parte dela. Se não tratada, pode piorar.
O papel da alimentação na dor estomacal crônica
A comida afeta muito a dor estomacal crônica. Comer bem pode ajudar a sentir menos dor. É importante saber quais alimentos são bons e quais não são para o estômago.
Alimentos que agravam os sintomas
Certos alimentos pioram a dor estomacal. Café, bebidas alcoólicas e refrigerantes irritam o estômago. Também é melhor evitar alimentos gordurosos e frutas ácidas.
Embutidos e condimentos picantes também podem causar desconforto. Evitá-los ajuda a diminuir a inflamação.
Dieta recomendada para alívio
Comer alimentos anti-inflamatórios ajuda muito. Inclua legumes, verduras cozidas, maçã e frutas vermelhas. Peixes com ômega-3 também são bons.
Coma pequenas refeições ao longo do dia. Evite comer muito antes de dormir. Essa dieta pode aliviar a dor da gastrite.
Importância da hidratação
Beber água é essencial para o estômago. Beba água com frequência e adicione chás de ervas à sua rotina. Evite bebidas gaseificadas e café demais.
A água ajuda na digestão e elimina toxinas. Isso melhora a dor estomacal crônica.
Quando a dor de estômago indica algo grave
A dor de estômago que não vai embora pode ser um sinal de problemas sérios. É importante ficar de olho em sinais de alerta.
Vômitos com sangue, fezes escuras ou com sangue são sinais que não podem ser ignorados.
Febre alta com dor abdominal intensa pode ser um sinal de infecções graves. Perda de peso sem explicação e dor estomacal constante podem indicar tumores.
Se a dor não melhorar com remédios comuns, é hora de buscar ajuda médica. Problemas como obstrução intestinal, úlceras perfuradas e infarto do miocárdio podem causar dor estomacal.
Em idosos, a dor de estômago pode ser o único sinal de um ataque cardíaco. Por isso, se a dor for intensa ou persistente, procure um médico.
Tratamentos alternativos e terapias complementares
Se a dor no estômago não vai embora, pense em tratamentos alternativos. A medicina alternativa tem várias opções. Elas podem ajudar a aliviar os sintomas.
Fitoterapia e plantas medicinais
Os chás medicinais são ótimos para o estômago. A espinheira-santa ajuda contra azia e dor. O chá de tanchagem e a erva-doce também melhoram a digestão.
Técnicas de relaxamento
O estresse piora os problemas digestivos. Meditação e yoga podem ajudar. Eles reduzem a tensão e aliviam a dor estomacal.
Acupuntura e outras terapias
A acupuntura ajuda contra dores estomacais. Massagem abdominal e aromaterapia também são boas. Mas, sempre fale com um médico antes de começar.
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